quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Instituto Zerbini recebe investimento social da Fundação Banco de Brasil para fomentar a produção agroecológica na região de Araguaína.



O Instituto Zerbini no ano de 2016 foi contemplando por meio de dois projetos com investimento social da Fundação Banco do Brasil para implantar 27 unidades de produção de base agroecológica irrigada no município de Araguaína e região.

O Instituto por meio dos projetos Uso Sustentável da Água na Agroecologia e Sistemas Coletivos de Produção: Implementação da Horticultura Sustentável na Região de Araguaína que atenderam às áreas de atuação da FBB, Água e Agroecologia, com foco na inclusão social e produtiva, por meio da realização de ações de promoção da cidadania e geração de renda estão recebendo recursos da Chamada "Projeto Voluntários BB Aposentados" e da "Projetos de Inclusão Socioprodutiva à FBB".

Esses recursos disponibilizados por estas duas Chamadas de Projetos da FBB, estão ajudando o Instituto a estruturar núcleos de produção de base agroecológica para posteriormente fornecer e abastecer o Programa Compra Direta, a Merenda Escolar e as Feiras Livres, com alimentos saudáveis sem nenhum tipo de produto químico.

A grande importância desse aporte financeiro, é a possibilidade de fazer o pequeno produtor que se encontra em situação de vulnerabilidade social, poder produzir hortaliças o ano todo em sua propriedade em função de ter sido agraciado com um dos kit de irrigação de baixo custo de investimento associado ao baixo consumo de água fruto do uso de um reservatório de 5 mil litros para receber a água e depois disponibilizá-la por meio de um sistema de gotejamento, o mais econômico quanto ao uso de água entre os sistemas de irrigação  à céu aberto existentes.

A curto prazo não é possível ver a grande mudança social que a Tecnologia Social "Sistema Coletivo de Produção" desenvolvida pelo Instituto possa trazer às famílias do campo que se encontram em uma pobreza que prejudica seu investimento na produção agropecuária ou pior na alimentação da família, porém se olharmos em um aspecto de médio e longo prazo, mais de 5 anos do processo implantado poderemos visualizar avanços sociais, ambientais e econômicos.

Na parte social, a TS muda aspecto de produção, do trabalho individual para o sistema coletivo comunitário conhecido pelos antigos como MUTIRÃO. No aspecto ambiental, a TS orienta as famílias de produtores a adotar o Sistema Agroflorestal que une produção com proteção da natureza, principalmente da água, do solo e da biodiversidade, visto pelo repovoamento florestal. E no item econômico, duas situações são alcançadas, a comercialização e a finanças do processo, quanto a comercialização a TS faz com que a agricultura familiar disponibiliza alimentos saudáveis sem produtos químicos a um preço justo pois cria uma rede de comercialização que interliga produtor-consumidor, e quanto a finança o processo orienta o produtor a participar de um Fundo Rotativo Solidário que irá custear sua produção e se houver condições promover pequenos investimentos.

Com a ajuda desses Investimentos Sociais Privados, o Instituto está conseguindo implantar a cultura de Sistema Coletivo de Produção, e para sua continuidade é necessário novos aportes financeiros para expandir essa Tecnologia Social (TS) que tem grande papel para acabar com o problema da pobreza rural e alcançar a segurança alimentar saudável, que compõe dois dos 17 objetivos para transformar o mundo das Nações Unidas.

A ONU lançou no final de 2015 os ODS, melhor, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que é um movimento global que busca até 2030 promover um desenvolvimento sustentável. E seguindo esse caminho essa Tecnologia apresenta capilaridade nos ODS 1, ODS 2, ODS 6, ODS 10 e ODS 12.

Venha ser um parceiro desse processo, Seja um Investidor Social Solidário do Sistema Coletivo de Produção.

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