domingo, 30 de outubro de 2011

Instituto Zerbini e CAFESSOL realizam reunião para tratar do planejamento das ações da cooperativa 2012-2015

Aconteceu hoje, 30/10, com início às 09h e término às 16h a reunião de Planejamento das Ações da CAFESSOL (COOPERATIVA DA AGRICULTURA FAMILIAR DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REGIÃO DE ARAGUAINA-TO ) com o Instituto Zerbini, entidade de direito privado, sem fins lucrativos de Fomento à Economia Solidária e Desenvolvimento Sustentável no meio rural e urbano que tem como objetivos centrais: fomentar empreendimentos coletivos solidários, proporcionando condições para o acesso ao crédito e apoio técnico-administrativo, visando sempre o desenvolvimento das comunidades onde estiverem estabelecidas; promover e difundir relações econômicas solidárias e de desenvolvimento sustentável de forma que ocorra o desenvolvimento econômico, social, ambiental, cultural, tecnológico e científico; desenvolver conceitos e instrumentos de gestão de empreendimentos solidários; coordenar o treinamento e a formação de pequenos empreendedores para atuarem no campo da economia solidária; difundir o comércio justo solidário por meio de organização de feiras de economia solidária; apoiar projetos de geração de emprego e renda para grupos de jovens, de mulheres e de portadores de deficiência física; promover e colaborar na execução de programas e projetos na área de geração de emprego e renda, de informática, de cultura, de habitação, de saúde, da educação, do esporte e do lazer no qual originará a inclusão social dos beneficiados; promover eventos (oficinas, dia de campo, cursos, seminários, encontros, ciclo de palestras, workshop, congressos, simpósios, feiras, etc.) relacionados ao desenvolvimento econômico, social, ambiental, cultural, tecnológico e científico de forma solidária e sustentável; criar e articular redes e cadeias de produção, comercialização e consumo solidário; fomentar a inclusão da economia solidária na educação formal: educação infantil, de jovens e adultos, básica, técnico-profissionalizante e superior; formar e sensibilizar a população para o consumo consciente; realizar campanhas e programas públicos de divulgação e comunicação da economia solidária e desenvolvimento sustentável; promover e colaborar na execução de programas e projetos na área de economia solidária e desenvolvimento sustentável; promover um programa de assistência técnica para a economia solidária e desenvolvimento sustentável.


Na reunião ficou deliberado que o Instituto auxiliará o Conselho de Administração nas seguintes ações: elaboração da proposta de PPA 2012-2015 da cooperativa para ser apresentado na Assembléria Geral Ordinária de 2012; na gestão da cooperativa; na oferta periódica de assistência técnica aos cooperados; na realização das pré-assembléias mensais; na busca de crédito bancário para a cooperativa e para os cooperados; no processo de ampliação do número de cooperados; na produção dos cooperados; no beneficiamento da produção da cooperativa; na comercialização da produção da cooperativa; na formação técnica e profissional dos cooperados; na formação justa e solidária dos cooperados.


Segundo o cooperado Joaquim Carvaho dos Santos(PA Ventura  de Piraquê) "esta parceria foi essencial para dinfundir a Economia Solidária na cidade de Piraquê e auxiliar na compreensão que todos os assentados chegaram, que só através do trabalho coletivo é que será possível o desenvolvimento sustentável da regiâo".  


Já o presidente da CAFESSOL, Antônio Alves Ribeiro (Tonhão) enfatizou que "agora estamos no rumo certo, só necessitamos planejar e executar as ações para que possamos desenvolver a nossa região e vender a nossa produção e que o Instituto Zerbini será responsável pela assessoria e acompanhamento técnico dos projetos e ações desenvolvidos pela CAFESSOL como dos cooperados até 2015."

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Convocatória do FBES para apoiar o encaminhamento do Projeto de Lei da Economia Solidária

Atenção: o prazo foi estendido até o dia 06 de novembro para a adesão enquanto organização da sociedade civil como co-autora do PL!

A adesão para a mobilização social poderá ser feita durante todo o período da campanha.

O Termo de Adesão e Compromisso está disponível em:
www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1430&Itemid=216

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Coordenadora de projetos e programas do Instituto Zerbini, Paula Zerbini, participa da FLIT.

Curso na Flit trata de sustentabilidade

04/08/2011 - Luiz Melchiades (Ascom/Semades)
Foto: Instituto Mamede
Curso conta com participação de professores, servidores administrativos de órgãos públicos, técnicos de empresas privadas e membros de organizações não governamental.
A inserção da temática ambiental na Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit), teve aprovação atestada pela satisfação dos quase 50 participantes do curso “Educação para a sustentabilidade e a trama das ciências”. O curso realizado no Tribunal de Contas do Estado (TCE), nos dias 2 e 3, contou com a participação de professores, servidores públicos administrativos, técnicos de empresas privadas e agentes de organizações não governamentais.
Ministrada pelas consultoras Simone Mamede e Maristela Benites, do Instituto Mamede, sediado em Mato Grosso do Sul, o curso enfocou a construção de um diálogo entre as ciências na articulação de assuntos ambientais no universo escolar. “Percebemos que a educação ambiental é trabalhada nas escolas de forma muito pontual e nesse curso propomos que isso seja feito cotidianamente e de forma integrada entre as disciplinas”, observou Simone Mamede.

Tarefa dada tem que ser cumprida. Foi com esse espírito que o professor de biologia Sandro Campos, de Araguatins, recebeu as informações repassadas pelas ministrantes. “Esse curso está fornecendo subsídios para trabalharmos nas escolas relacionando as várias ciências e levando o tema da sustentabilidade para os alunos”, pontuou. Segundo ele, os projetos ambientais desenvolvidos em sua escola agora poderão ganhar mais força, com a proposta apresentada no curso.

Paula Zerbini, do Instituto Zerbini Sustentável e Solidário, de Araguaína, também expressou satisfação em ter participado do curso. Para ela, o mais importante foi perceber que a consciência ambiental tem que partir do indivíduo para que a ação tenha eficácia quando ressoar na coletividade. “No dia-a-dia eu tenho que repensar e mudar minha prática individual para depois poder ajudar a sociedade na melhoria do meio ambiente”, declarou.

Distribuição de filmes

O curso foi promovido pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades). Na ocasião, foram distribuídos kits com 51 documentários sócio-ambientais do Circuito Tela Verde, edições de 2009 e 2010, programa de educação ambiental desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente. Ainda na Flit, o Circuito Tela Verde foi apresentado para o público geral no Memorial Luis Carlos Prestes, no dia 30 de julho.

De acordo com Hélia Pacheco, coordenadora de desenvolvimento sustentável da Semades, o objetivo da Secretaria é transformar todas as escolas do Tocantins em espaço exibidor do Programa. “Para isso já estamos cadastrando as escolas públicas e privadas do Estado”, confirmou.

Baixe o Livro do VI FBEA

Já esta disponível a publicação resultante do VI FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (FBEA), que aconteceu no Rio de Janeiro, de 22 a 25 de julho de 2009, no campus da Praia Vermelha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Promovido pela Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA), coletivo que reúne mais de 40 redes de educação ambiental e educadores ambientais do país, o evento teve mais de 2500 participantes.
Segundo os organizadores, o “livro foi pensado para ser um dos reflexos das muitas discussões ocorridas durante o VI Fórum (…) Os palestrantes foram convidados a escrever algumas palavras referentes às apresentações, de modo a registrarmos os conhecimentos construídos para o futuro. São artigos de profissionais respeitados e atuantes em áreas como universidades, organizações não-governamentais, educação básica, instituições públicas, dentre outras. O resultado é um livro com textos de qualidade e de grande importância para a educação ambiental no Brasil.”
O patrocínio da publicação é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Livro sobre agrotóxicos promete ser um guia no assunto

Lançado recentemente, o livro “Agrotóxicos no Brasil – um guia para ação em defesa da vida”, da agrônoma e pesquisadora Flávia Londres, cumpre o propósito de ser um guia para quem quer saber mais sobre os impactos dos venenos agrícolas na saúde, na economia e na vida social brasileira, mesmo sendo um leigo no assunto.
Disponível para download na internet, a obra traz informações importantes sobre a legislação brasileira, o uso descontrolado de agrotóxicos no país, programas de monitoramento de resíduos em alimentos, entre muitos outros aspectos relevantes quando se trata de agrotóxicos.

Desde 2008, o Brasil lidera o ranking mundial de uso destas substâncias, e crescem as pressões de fabricantes contra restrições impostas pela legislação atual. A autora volta aos primórdios do uso dessas substâncias, ainda que de maneira rápida. Lembra que a introdução em larga escala de agrotóxicos remete à Revolução Verde, na segunda metade do século passado, momento em que se passa a desconsiderar os dez mil anos em que se promoveu uma agricultura livre de riscos do gênero.

O livro não se furta também à tarefa de argumentar sobre as conexões entre venenos e transgênicos. A promessa inicial de um uso, digamos, mais elegante de herbicidas nas lavouras de sementes geneticamente modificadas não se cumpriu. Mostra disso é que hoje o glifosato, usado amplamente em plantações deste tipo, é o produto mais vendido no país. A substância é um forte herbicida, que mata ervas daninhas ou não. A modificação genética em parte dessas plantas é justamente para permitir que elas resistam ao produto.

É realizada também uma análise da legislação em vigor. Para a autora, os mecanismos hoje existentes, se cumpridos, seriam suficientes para mudar radicalmente o panorama, com a punição do uso inadequado e, mais que nada, o combate à venda ilegal e ao contrabando. São apresentadas também as boas leis estaduais e municipais, como as que aplicam de imediato as restrições impostas na nação de origem do agrotóxico.

A este respeito, a autora se debruça sobre as reavalições toxicológicas conduzidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a proibição ou o aumento das exigências sobre determinadas substâncias. Ainda assim, isso não impede que princípios ativos banidos do país apareçam em alimentos consumidos cotidianamente, em um quadro alarmante que pode levar a intoxicações severas e, em fase avançada, ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

A publicação do livro é uma promoção da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA).

Leia também entrevista com a autora do livro: As graves conseqüências do uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras.

Com informações da Rede Brasil Atual.
Matéria retirada do site: www.mobilizadores.org.br/coep/publico/consultarConteudo.aspx?TP=D&CODIGO=C201110711038349

domingo, 9 de outubro de 2011

Coordenadores do Instituto Zerbini elaboram projeto da Frente Parlamentar da EcoSol para ser votadas na AL do TO. Projeto é aprovado.

Um Projeto de Resolução que “cria a Frente Parlamentar em defesa da Economia Solidária e da Agricultura Familiar no Tocantins” foi apresentado em plenário pelo deputado José Geraldo (PTB), em sessão extraordinária ocorrida no último dia 23.
Os autores deste projeto são os coordenadores e responsáveis pela elaboração e execução de projetos e programas do Instituto Zerbini, o Engº Agrônomo Márcio Zerbini e a Profª. Paula Zerbini

O objetivo desse projeto é expandir a Economia Solidária e a Agricultura Familiar no Tocantins, visando à erradicação da pobreza e melhorias significativas nos referidos setores.

“Sempre defendi a bandeira do cooperativismo, e a economia solidária é uma forma de produção com essência na cooperação, que não é voltada para o capital, mas para a valorização da mão-de-obra, o que considero essencial”, ressaltou José Geraldo.

O parlamentar defende que a aprovação desse projeto dará mais sustentação e valorização para estes segmentos no Estado: “São setores estagnados no Tocantins, que precisam de incentivos. Essa Frente é uma forma de defender o desenvolvimento sustentável e solidário no Estado”, finalizou o petebista. ( da Assessoria de Comunicação do Gabinete do dep. José Geraldo)

Instituto Zerbini é co-autor da lei da ecosol brasileira

A cada dia cresce a quantidade de pessoas no Brasil que se unem para trabalhar ou consumir juntos, em solidariedade, na Economia Solidária, em que não há patrão nem empregados. Esta prática é boa para o Brasil, pois não concentra renda, e nem é baseada na competição e no lucro, mas sim na vida, na cooperação e na qualidade de vida para todos.

Infelizmente, a lei brasileira traz muitas dificuldades para quem quer viver da Economia Solidária, ainda mais se comparado às empresas capitalistas, que vivem somente da exploração e do lucro. Isso acontece, principalmente, por que o Estado Brasileiro não reconhece o direito ao trabalho associado e às formas organizativas baseadas na Economia Solidária, dificultando o acesso a financiamento público, assessoria técnica e divulgação na sociedade.

Para fortalecer esta proposta de desenvolvimento justo, sustentável, diverso e solidário, foi criada a Campanha pela Lei da Economia Solidária. O objetivo da Campanha é conseguir criar a primeira lei brasileira que reconheça o direito ao trabalho associado e apoie as iniciativas da economia solidária, dando espaço para as pessoas poderem se organizar em cooperação, com justiça e preservação ambiental.

Adesões recebidas enquanto co-autoria do Projeto de Lei e para a mobilização social

1 Ação Faça uma Família Sorrir - AFFAS - MG
2 APJ – Aprender Produzir Juntos
3 Associação Comunitária de Artesãos e Biscateiros Solidários - Promovendo - MG
4 Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Quixaba – BA
5 Associação dando as mãos: organização solidária dos assentados e empreendedores em geral - MT
6 Associação de Apoio às Comunidades do Campo do Rio Grande do Norte – AACC -RN
7 Associação de Reflexão e Ação Social – ARAS/Cáritas de Maringá – PR
8 Associação do Voluntariado e da Solidariedade – RS
9 Associação Solidária Vencer Juntos com Cristo - MG
10 Banco Palmas – CE
11 Cáritas Brasileira
12 Cáritas Diocesana de Lages – SC
13 Cáritas Manaus – AM
14 Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil – Unisol Brasil – SP
15 Centro de Assessoria Multiprofissional (CAMP ) - RS
16 Centro de Direitos Humanos e Cidadania Ir. Jandira Bettoni-CDHC - SC
17 Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários - MG
18 Consórcio Intermunicipal de Segurança Alimentar, Atenção à Sanidade Agropecuária e desenvolvimento local - CONSAD - SC
19 Cooperativa Regional Cooperfronteira - SC
20 Cooperativa de Artesãos da Barra Nova – AL
21 Cooperativa Fio Nobre – SC
22 Cooperativa Habitacional Central do Brasil
23 Faces do Brasil
24 Fundação Grupo Esquel Brasil - DF
25 Instituto Acordar - SC
26 Instituto Zerbini – TO
27 Projeto Esperança Cooesperança – RS
28 Recriando com Fibras
29 União Migueloestina de Artistas Plásticos e Artesãos - UMIPLART - SC
30 Unicafes

fonte da matéria: http://cirandas.net/leidaecosol/adesoes-de-organizacoes-para-a-campanha

Representante do Instituto Zerbini participa do encontro de convegências em Salvador

A representante do Instituto Zerbini, Paula Zerbini, participou do encontro de convergências realizado em Salvador-BA.
Agroecologia, saúde e Justiça Ambiental, Soberania Alimentar, Economia Solidária e Feminismo. Como estes temas estão relacionados? Que iniciativas há nestas áreas? Quais são os nossos desafios na construção e defesa de um outro modelo de desenvolvimento? E o que temos a nosso favor neste processo? São estas e outras questões que o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar e economia solidária quer ajudar a responder. O encontro será realizado de 26 a 29 de setembro, em Salvador, na Bahia, e reunirá cerca de 300 participantes entre trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e diversas outras organizações que estão diretamente relacionadas aos temas acima e trabalham para promover estes direitos.
As palavras diálogos e convergências têm um significado bastante importante para a ideia do encontro. É um encontro de diálogos porque pretende ser um espaço para a troca de idéias, conhecimento de experiências, intercâmbio de informações de forma democrática e transparente. E é também de convergências porque quer estimular que experiências e pensamentos que levem a construção de um modelo de desenvolvimento justo com o meio ambiente e os seres humanos se encontrem e unam forças para enfrentar a forma predatória e exploratória em curso hoje. E, além disso, apontem, coletivamente, caminhos concretos de práticas diferenciadas.
Partindo de experiências concretas
Como forma de amadurecer a idéia e começar a preparação para o Encontro Nacional, já foram realizadas três etapas regionais. Estas etapas foram chamadas de Oficinas Territoriais de Diálogos e Convergências e os “endereços” onde elas aconteceram foram escolhidos por serem bastante significativos do ponto de vista da resistência e da proposição de outra forma de fazer agricultura e de enxergar a relação dos homens e mulheres com o meio ambiente.
As oficinas foram realizadas no Pólo de Borborema, na Paraíba, no Planalto Serrano da Serra Catarinense, no município de Lages, e no Norte de Minas Gerais, na região de Montezuma. A ideia é que estes três exemplos sirvam de ponto de partida para o Encontro, no qual também haverá a exposição de outras experiências.