quinta-feira, 16 de maio de 2013

O que é Economia Solidária ?

Texto retirado do http://portal.mte.gov.br/ecosolidaria/o-que-e-economia-solidaria.htm

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
  1. Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
  2. Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
  3. Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
  4. Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cooperativismo, o que é e como funciona

Diante de tanto "desentendimento" acerca do que seja cooperativismo fomos em buscar de textos que auxiliam neste entendimento. No site http://www.ocb.org.br/site/cooperativismo/ há muitas informações acerca do tema, vejamos algumas:
Forma ideal de organização
Cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são: participação democrática, solidariedade, independência e autonomia.
É o sistema fundamentado na reunião de pessoas e não no capital. Visa às necessidades do grupo e não do lucro. Busca prosperidade conjunta e não individual. Estas diferenças fazem do cooperativismo a alternativa socioeconômica que leva ao sucesso com equilíbrio e justiça entre os participantes.
Associado a valores universais, o cooperativismo se desenvolve independentemente de território, língua, credo ou nacionalidade.
 
Outro texto publicado versa o seguinte:
Participação consciente e eficiente
Para formar uma cooperativa é necessário que as pessoas interessadas estejam conscientes do que pretendem. O cooperado deve estar ciente de sua função de dono e usuário da sociedade. Organizado em comitês, conselhos, núcleos ou comissões, ele deve contribuir da melhor maneira possível em favor daqueles que recebem a incumbência da administração da empresa, para que todas as decisões sejam corretas e representativas da vontade da maioria.
Direitos do cooperado
  • votar e ser votado;
  • participar de todas as operações da cooperativa;
  • receber retorno de sobras apuradas no fim do ano;
  • examinar livros e documentos;
  • convocar assembléia, caso seja necessário;
  • pedir esclarecimento aos Conselhos de Administração e Fiscal;
  • opinar e defender suas idéias;
  • propor ao Conselho de Administração, ou à Assembléia Geral, medidas de interesse da cooperativa.

Deveres do cooperado
  • operar com a cooperativa;
  • participar das Assembléias Gerais;
  • pagar suas quotas-parte em dia;
  • acatar as decisões da Assembléia Geral;
  • votar nas eleições da cooperativa;
  • cumprir seus compromissos com a cooperativa;
  • zelar pela imagem da cooperativa;
  • participar do rateio das perdas, se ocorrerem e das despesas da cooperativa.
Em caso de incompatibilidade de objetivos dentro de uma cooperativa pode ocorrer:
  • demissão: o associado de livre e espontânea vontade requer, por escrito, seu pedido de afastamento da cooperativa, sendo que este não poderá ser negado pela administração, desde que o associado esteja em dia com as suas obrigações;
  • eliminação: será sempre realizada por decisão e aprovação do Conselho de Administração, por desrespeito à lei, ao estatuto ou às normas internas da cooperativa. Os motivos de eliminação devem constar no livro de matrícula;
  • exclusão: ocorre por dissolução da pessoa jurídica, por morte da pessoa física, por incapacidade civil não suprida ou por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na cooperativa. 
O cooperado deve entender a as diferenças entre os empreendimentos cooperativos e as empresas mercantis. São elas: 
Empreendimento cooperativoEmpresa mercantil
  • sociedade simples, regida por legislação específica;
  • número de associados limitado à capacidade de prestação de serviços;
  • controle democrático: cada pessoa corresponde a um voto;
  • objetiva a prestação de serviços;
  • quorum de uma assembléia é baseado no número de associados;
  • não é permitida a transferência de quotas-parte a terceiros;
  • retorno dos resultados é proporcional ao valor das operações.
  • sociedade de capital - ações;
  • número limitado de sócios;
  • cada ação – um voto;
  • objetiva o lucro;
  • quorum de uma assembléia é baseado no capital;
  • é permitida a transferência e a venda de ações a terceiros;
  • dividendo é proporcional ao valor de total das ações.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Lançamento do 5º prêmio ODM da regional de Araguaina conta com mais de 52 pessoas

Foi realizado nesta quinta-feira (10/5) em Araguaina-TO o Seminário de Lançamento da 5ª edição do Prêmio ODM Brasil, que reuniu mais de 52 lideranças sociais. O evento de Tocantins inaugurou a série de seminários que serão realizados em todas as capitais e em algumas cidades do interior de maio a julho deste ano.
Na abertura do seminário, representantes dos municípios tocantinenses, entidades da sociedade civil, estudantes e lideranças populares assistiram a apresentação cultural do grupo de dança infantil da SEMED de Araguaina-TO.
Os assessores da Secretaria Nacional de Relações Político Sociais,
Ubirajara Augusto e Laurêncio Körbes, apresentaram, respectivamente, palestras sobre 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil e Municipalização dos ODM.  Cidinha Udenal, que representou o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, explicou como se dá a atuação do Movimento em todo o país, e Juliana Wenceslau, do PNUD, apresentou o panorama dos ODM no mundo, com recorte para os indicadores nacionais. O Núcleo Estadual de ODM/TO foi representado por Paula Zerbini.
Também estiveram representados o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, a Prefeitura Municipal de Araguaina, Secretaria Estadual de Educação, Secretaria Municipal de Educação de Araguaina, Associação Comercial e Industrial de Araguaina, ONG's, Associações de Bairro, Cooperativas e Catadores de Materiais Recicláveis.
A presidente da ACIARA, Senhora Antônia, enfatizou que o
programa é importantíssimo para o desenvolvimento dos municípios.
Em Araguaina, a instituição âncora do projeto é o Instituto Zerbini Sustentável e Solidário, que tem como coordenadores dos ODM's regionais Márcio Renato, coordenador de projetos e programas e Paula Zerbini, Secretária Executiva do IZ e coordenadora de projetos e programas da instituição.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Evento de divulgação do 5º prêmio ODM será realizado em Araguaina nesta sexta, 10 de maio de 2013


O Governo Federal – por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República –, o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Núcleo Estadual de ODM/Tocantins e o Instituto Zerbini Sustentável e Solidário, instituição âncora da regional de Araguaina, tem a honra de convidar Vossa Excelência e sua equipe de governo para o Seminário Regional de Lançamento da 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil.

O Prêmio tem a finalidade de reconhecer e valorizar práticas bem sucedidas realizadas por prefeituras e organizações da sociedade civil que contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

 

Programação do evento:

08h: Café de recepção e credenciamento

09h: Apresentação artística “Nega Maluca” alunos da rede municipal de ensino de Araguaina

09h 10: Formação de mesa institucional e saudações

09h 20: Abertura oficial do evento pelo Prefeito de Araguaina Ronaldo Dimas

·         Palestra sobre a 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil  - Secretaria-Geral da Presidência de República

·         Apresentação da Prática Premiada na 4ª Edição do Prêmio

·         Palestra sobre a municipalização dos ODM - Secretaria Geral da Presidência

·         Palestra sobre o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade

·         Espaço para perguntas/ Debate

·         Encerramento

 

Data: 10 de maio de 2013

Horário: 8h às 12h30

Local: Auditório da ACIARA / Associação Comercial e Industrial de Araguaina / Endereço: Avenida Filadélfia, 3355 Araguaina-TO

 

Maiores informações: 63’ 9292-7298 (claro) /9964-2071 (vivo)